
“Neruda é um poeta maior, chileno, Nobel de Literatura, tem a singularidade de ser um poeta do amor, telúrico e social, criador de metáforas e sonhos na América”, comenta Nejar, tradutor de três livros de Neruda para o português e membro da Academia Brasileira de Letras (ABL).
Em todos os encontros da série, o livro debatido é escolhido por voto popular no Twitter do CCBB. Para a conversa de hoje, o público escolheu a autobiografia Confesso que vivi, publicação póstuma de 1974.
Suzana Vargas, mestre em Teoria Literária pela UFRJ e colunista do PublishNews, destaca outras qualidades de Neruda. “Trata-se de um clássico da contemporaneidade que soube explorar o gênero lírico em todas as suas potencialidades: a lírica, a épica. E não somente isso: explorou com maestria a prosa episódica e confessional, popularizando a figura do poeta em tempo integral.”
O Centro Cultural Banco do Brasil fica na Rua Primeiro de Março, 66, no Centro do Rio. A entrada para o encontro, no Salão de Leitura da biblioteca, é gratuita, mediante ingresso retirado na bilheteria ou requisitado no site Eventim. A partir de 15 de junho, a gravação do debate estará disponível no canal do YouTube do Banco do Brasil.