Poesia em tempos de pandemia
PublishNews, Redação, 17/05/2022
Tendo o mundo pandêmico como palco, 'Lanternas ao nirvana', de Felipe Franco Munhoz, combina poesia e dramaturgia de forma fragmentada

Depois de ter obras elogiadas por nomes como Raimundo Carrero, Paulo Henriques Britto e Caetano Veloso, o autor Felipe Franco Munhoz lança seu terceiro livro, misturando novamente poesia e dramaturgia. Lanternas ao nirvana (Record, 112 pp, R$ 49,90) tem como cenário o mundo pandêmico entre março de 2020 e janeiro de 2021. Cada texto acompanha uma data indicando o dia exato do início de escrita. Foram 312 dias completos de isolamento transformados em narrativas, versos, diálogos, rubricas de cena e diferentes personagens, com as mudanças de perspectiva do autor durante a pandemia. O poema "Segundo andar: defronte, estou" abre o livro com certa inocência, com um olhar ingênuo que busca pequenas coisas, detalhes no confinamento; olhar que, de certo modo, não era capaz de compreender a dimensão do futuro próximo. Um trecho de Lanternas ao nirvana foi adaptado para o curta-metragem Parêntesis, dirigido por Natália Lage e com trilha sonora original de André Mehmari, que foi selecionado para festivais de cinema em países como Coreia do Sul, Itália, Turquia e Nepal.

Tags: poemas, Record
[17/05/2022 07:00:00]