
O Globo e o Estadão publicam entrevistas com o mais novo fenômeno literário chileno, Benjamín Labatut. Seu sucesso em vários países com o livro Quando deixamos de entender o mundo (Todavia), com histórias sobre cientistas que perdem a razão, foi elogiado até pelo ex-presidente americano Barack Obama. Mas o autor diz não se importar com a repercussão, acha que ser muito lido não o fará escrever melhor e revela que o conteúdo do livro é dividido entre fatos reais e ficção, numa proporção de 50% para cada lado.
No Estadão, uma notícia sobre o sempre recluso Dalton Trevisan. Ele mudou de casa no final do ano passado, mas ficou na mesma cidade, mantendo assim o apelido de Vampiro de Curitiba. Como tudo que cerca o autor, há mistério sobre seu novo endereço. Segundo poucos amigos mais próximos, ele está bem de saúde aos 96 anos, dando suas caminhadas pela cidade, e estaria contente com a notícia que a Record vai relançar Em busca de Curitiba Perdida, 33 contos escolhidos e Contos eróticos, todos acompanhados de versão em e-book.
Também no Estadão, no blog Babel, a jornalista Maria Fernanda Rodrigues conta que a historiadora best-seller Mary Del Priore escreveu Tarsila, uma vida doce-amarga especialmente para o formato de audiolivro. A biografia de um dos maiores nomes da arte brasileira no século XX é narrada pela atriz Helga Baêta. A duração do audiolivro é de duas horas e 52 minutos, com fatos e curiosidades da vida e do trabalho da artista, mostrando quem é a mulher responsável por um dos quadros mais icônicos da arte no Brasil o Abaporu. O lançamento é exclusivo do serviço de streaming Storytel, disponível a partir desta quinta (14).
A Folha destaca duas reportagens sobre quadrinhos. Uma comenta o aumento de vendas de mangás no Brasil, puxada pelo sucesso mundial da série Demon Slayer (Panini), que tem vários volumes frequentando a Lista dos Livros Mais Vendidos do PublishNews há muitos meses. A matéria coloca a recente aquisição de parte da editora de mangás JBC pela Companhia das Letras como um dos episódios para se acompanhar essa escalada dos mangás no mercado.
A outra reportagem é sobre Luiz Gê, uma lenda dos quadrinhos brasileiros, que lança agora a coletânea Fronteira híbrida (MMarte). Nome que impulsionou a carreira de uma geração de quadrinistas um pouco mais jovem do que ele, um grupo que tinha Angeli, Glauco e Laerte, o autor reúne vários trabalhos no novo livro, alguns deles adaptações de ópera que fez em parceria com o músico Arrigo Barnabé.