O objetivo é, até o final da feira, apresentar a visão cultural única de Sharjah – que investe pesadamente no setor há 50 anos – para o público do evento e ainda celebrar o legado intelectual e cultural dos Emirados Árabes.
A cerimônia de abertura contou com a presença de nomes como Bodour Al Qasimi, Presidente da International Publishers Association (IPA); SE Ahmed bin Rakkad Al Ameri, presidente da Sharjah Book Authority (SBA); Sheikh Fahim Al Qasimi, presidente do Departamento de Governo Relações Públicas (DGR) em Sharjah; Matteo Lepore, prefeito de Bolonha; e Glanpiero Calzolari, diretor da feira.
Durante seu discurso Sheikh Fahim Al Qasimi traçou paralelos entre Bolonha e Sharjah e os investimentos na cultura e literatura feitos por ambos. “Eu cresci em uma pequena cidade à beira-mar, onde um jovem líder decidiu construir os valores da cidade na cultura e na educação. A visão deste líder criou uma mudança sísmica no impacto do mundo árabe na publicação. Hoje, Sharjah é um centro de publicação internacional, uma Capital Mundial do Livro da Unesco”. Já Bodour destacou o importante papel da indústria do livro em tempos de pandemia. “Fomos uma das poucas fontes de conforto e segurança para milhões de crianças e leitores em um mundo que foi abruptamente lançado no caos e na incerteza. Estou orgulhoso do trabalho que os editores têm feito em todo o mundo para servir suas comunidades e se adaptar às rápidas mudanças.”Como Convidado de Honra, Sharjah destacará as iniciativas culturais que refletem a jornada cultural do emirado. Eles organizarão ainda, workshops, painéis de discussão, sessões de contação de histórias e outras atividades no pavilhão Convidado de Honra e em outros locais da feira. O emirado também realizará visitas escolares para apresentar sua literatura aos alunos italianos e árabes.