Ahmed, filho de Ahmed, está em caravana pelo deserto. Ele cai de seu camelo, e, ao se ver perdido e sozinho, se desespera. Seu lamento é atendido por Gonn, o guardião dos fantasmas dos nomes perdidos, há muito adormecido nas areias daquele misterioso cenário. É com esse curioso auxílio e a dádiva de voar que Ahmed é envolvido em uma aventura que desafia o tempo e o espaço, levando a um aprendizado profundo sobre a vida e o destino. Assim, a divindade ensina algumas lições valorosas como que a imaginação é o portal para a realização dos nossos desejos e que o futuro é uma construção do agora. Nessa edição de Ahmed e as máquinas esquecidas: Uma fábula (Biblioteca Azul, 72 pp, R$ 58 - Trad.: Samir Machado de Machado), o personagem ganha traços oníricos banhados na ancestralidade pelo ilustrador e quadrinista Jefferson Costa, com uma perspectiva brasileira e contemporânea para a obra imortal de Ray Bradbury.