
A ideia deu certo e voltou com força na Bienal deste ano. Mesmo com as restrições impostas pela pandemia, o agora Boulevard Literário cresceu de tamanho, passou de 400 m² para 600 m², abrigando 18 módulos e vendendo livros de editoras como Trama, Pixel, Buzz, HarperCollins, Citadel, Ediouro e Astral Cultural.

"As livrarias cuidaram da curadoria e trouxeram os melhores livros para o espaço e cada editora teve a oportunidade de ter um espaço com seu conteúdo específico. Já a administração é feita numa parceria entre as livrarias do espaço e a distribuidora", explica Julio Cesar da Cruz, da Catavento. "Foi muito importante ver que editoras que antes não viriam para a Bienal puderam estar representadas aqui no Boulevard", completa Roberto Novaes também à frente da Catavento Distribuidora.

Desenvolvido pela GL Events, o espaço de 600m² procurou favorecer a circulação do público com um layout - nas palavras de Julio - "extremamente amigável, simples e atual", lá dentro, cada uma das 18 editoras presentes não precisam necessariamente estar, vender, ter caixa e um sistema para atender os leitores. Elas mandaram os livros, a Catavento organizou a logística e as livrarias trouxeram o atendimento. "Para todos nós que estamos nessa operação o objetivo é o seguinte: a gente gostaria de não perder dinheiro. Se ganhar ótimo, mas se não ganhar, o principal é o ganho por trás dessa operação que já vale muito. É o que nós queremos", frisa Julio.
"Para mim é uma semente de que é possível. Em um mundo onde todos estão cuidando do seu, mostrar que é possível trabalhar junto", conclui Martha.
Segundo a Bienal, até a última quarta (08), 20 mil livros já foram vendidos no Boulevard Literário, resultando num faturamento de R$ 700 mil.
Confira abaixo o tour do PublishNews pelos estandes e pavilhões da Bienal do Livro Rio 2021 e mais fotos do Boulevard Literário.




