O Prêmio PublishNews nasceu com o propósito de celebrar os profissionais que atuam, muitas vezes anonimamente, nos bastidores das editoras, em específico aqueles que lidam com as vendas e com o marketing. São pessoas que, a despeito das sucessivas crises, têm uma inarredável força de seguir adiante e conquistar espaços.
Se as grandes redes de livrarias entram em dificuldade ou se há uma pandemia que impede a realização de eventos presenciais, eles encontram novos caminhos para o livro chegar aos leitores. Proximidade com os leitores. Esse foi o grande trunfo de Eduardo Krause, o “cara do marketing” da Dublinense, ganhador da categoria Profissional de Vendas e de Marketing do Ano 2020.
Eduardo era o mais novato entre os finalistas. Entrou na Dublinense em fevereiro de 2020, poucas semanas antes de a pandemia mostrar sua cara tenebrosa no Brasil. E, desde então, não fez outra coisa ser não se aproximar dos leitores. Movimentou as redes sociais da editora gaúcha, sempre com humor e ao som cafona do saxofonista Kenny G. Conquistou os leitores que se autointitularam “dublimores”. E foram eles, os “dublimores”, que deram a Eduardo o troféu de Profissional do Ano.
E ele deu uma aula de como engajar audiências. Sem vergonha de ser feliz, o “estagiário ilibado” pediu votos, espalhou a palavra a toda criatura e não teve outro jeito se não levar o troféu pra casa.
Ao saber que foi o ganhador, disse que a Dublinense salvou a sua vida, o resgatou. “Estou feliz, trabalhando com algo que eu realmente amo, com o que eu me importo”, disse emocionado, claro, com Kenny G tocando ao fundo. “Foi uma grande virada na minha vida. No ao que deveria ser o mais difícil, foi o mais feliz profissionalmente falando e o prêmio só vem coroar isso”, disse.
Eduardo concorreu com Marcelo Levy (Todavia), Neyde Côrtes (Sextante), Priscila Ceconelo Silva (Citadel) e Wendel Isler (Catavento), profissionais que se destacaram, de forma absoluta, em 2020. O páreo foi duro, em especial para um novato.
Até a edição de 2019, o que contava era apenas a vontade das livrarias que compõem a Lista dos Mais Vendidos do PublishNews. Na edição de 2020, abrimos para a votação popular, acatando as considerações não só do mercado livreiro, mas também de colegas, pares e, claro, dos leitores. Os livreiros seguiram tendo voz e vez no Prêmio. Seus votos valem peso dois no certame. Cada uma das livrarias que fazem a Lista dos Mais Vendidos do PublishNews teve a chance de votar e escolher seus favoritos.
A ideia por trás dessa mudança na contabilização dos votos era, em primeiro lugar, resolver uma distorção: profissionais de grandes editoras, que têm relações muito mais próximas com as grandes redes de livrarias, sempre saíam à frente. Em segundo lugar, mas não menos importante, queríamos contar pro Brasil todo que o PublishNews tem um prêmio voltado para esses profissionais, mostrar ao leitor comum que, por trás dos seus livros favoritos, existem pessoas que ralam, que se dedicam, que fazem acontecer.
Foi o voto popular que definiu esse ano. O PN recebeu quase dois mil votos e a maioria esmagadora foi para o Eduardo, fruto, claro, de suas movimentações. O "cara do marketing" que fez jus a esse título e não teve pudores de vender o seu próprio peixe e que ele sirva de exemplo para as próximas edições.
A cerimônia virtual de premiação está no canal do PublishNews no YouTube.
Em 2020, o Prêmio PublishNews teve o patrocínio da Amazon e da MVB/Metabooks e o apoio da Câmara Brasileira do Livro (CBL).
