China: mesmo com queda histórica no varejo, país ganhou 4 mil novas livrarias em 2020
PublishNews, Leonardo Neto, 12/03/2021
Mercado Chinês é o quinto perfilado pela série PubMagNet. Pela primeira vez, desde 2013, varejo de livros chinês teve queda. Livros infantojuvenis ajudaram a conter a queda, mas a venda de autoajuda desabou 33%.

Livraria Dujiangyan Zhongshuge, localizada em Chengdu, é uma das novas livrarias da China | © Redes sociais da arquiteta Li Xiang, fundadora da X+Living, responsável pelo projeto
Livraria Dujiangyan Zhongshuge, localizada em Chengdu, é uma das novas livrarias da China | © Redes sociais da arquiteta Li Xiang, fundadora da X+Living, responsável pelo projeto
A China é o quinto país perfilado pela PubMagNet, série que tem trazido relatórios sobre diversos mercados internacionais apresentados por jornalistas de veículos de comunicação especializados na cobertura da indústria editorial pelo mundo. Quem envia notícias de lá é Sanguo Cheng, CEO da Bookdao. Ele aponta que, em 2020, o varejo de livros no país movimentou RMB 97,08 bilhões, equivalente a cerca de R$ 83 bilhões, o que representa queda de 5,08% na comparação com 2019. É a primeira vez que o faturamento do varejo de livros cai no país desde 2013. “A razão para a queda foi principalmente a epidemia de covid-19, que afetou todos os setores da sociedade, incluindo o mercado de livros”, disse Cheng. Nos cinco antes de 2020, a OpenBook registrou crescimento de 10% no varejo de livros na China. A queda, claro, foi sentida especialmente pelas livrarias físicas, cujas vendas totais caíram 33,8%, enquanto as livrarias virtuais cresceram 7,27%. “Apesar disso, a tendência de inaugurações de novas livrarias físicas continua inabalável. De acordo com o China Bookstore Industry Report de 2020, lançado pelo Bookdao, a China fechou 1.578 livrarias, mas ganhou 4.096 novas livrarias em 2020”, disse Cheng. A série PubMagNet é exclusiva para assinantes do PublishNews+. Para acessar, clique aqui.

[12/03/2021 11:10:00]