Como será trabalhar no pós-pandemia?
PublishNews, Redação, 08/12/2020
Na segunda mesa do InterLivro, Leonora Monnerat, diretora geral da HarperCollins Brasil, entrevista Daniela Diniz, diretora de Conteúdo e Relações Institucionais do Great Place to Work no Brasil sobre as mudanças no ambiente de trabalho

Como será o futuro do trabalho? Essa é a grande pergunta a ser feita na segunda mesa do InterLivro | © Brazilian Publishers
Como será o futuro do trabalho? Essa é a grande pergunta a ser feita na segunda mesa do InterLivro | © Brazilian Publishers
Logo mais, às 15h, acontece a segunda mesa do InterLivro – Encontro Internacional de Profissionais do Livro, realizado pelo PublishNews em parceria com a Bienal Virtual do Livro de São Paulo. A conversa de hoje procurará entender como será o ambiente de trabalho no futuro. A pandemia transformou o modo como nos relacionamos, ditou novas formas de pensar e criou novos hábitos. Mas qual o impacto dessas mudanças no ambiente de trabalho? Para traçar um panorama sobre como será trabalhar no pós-pandemia, Leonora Monnerat, diretora geral da HarperCollins Brasil, entrevista Daniela Diniz, diretora de Conteúdo e Relações Institucionais do Great Place to Work no Brasil. A conversa será transmitida pela página da Bienal Virtual.

Listening is the new reading

Na tarde da última segunda (07), o InterLivro começou com uma conversa entre Jonas Tellander, cofundador e CEO da Storytel, e Carlo Carrenho, fundador do PublishNews. Jonas começou sua fala com uma breve apresentação que mostrou alguns números da empresa sueca e o potencial dos audiolivros e livros de ficção. Segundo os dados apresentados, o crescimento do mercado de Ficção foi de 9% em um período de três anos.

Ainda sobre os números, ele comentou a subida dos audiolivros no começo da pandemia e a sua performance nos meses seguintes. “Vimos uma grande procura no começo, depois uma estabilidade durante o verão – o mesmo aconteceu com a Netflix – e depois a curva baixou e se normalizou [...] os audiolivros continuam ali”, concluiu.

Jonas chamou atenção também para o fato de que nos 20 países em que a Storytel está presente a língua local é o que mais importa. Segundo Tellander, 85% das leituras são feitas nas línguas originais dos países. “Quando você procura uma história, precisa ser uma experiência emocional e a língua materna é a concede a melhor experiência”, disse. Pensando em oferecer a melhor experiência aos leitores locais, Jonas contou que – inspirada pela Netflix – a Storytel começou a investir nas suas próprias produções, já que cada país lê um tipo de coisa diferente e quer uma experiência diferente.

Quando perguntado sobre o preço das assinaturas em cada país, o CEO explicou que tudo é pensado para que haja uma boa penetração e aceitação entre as pessoas. “Estamos implementando mais e mais formatos de subscrição para que os assinantes possam testar novos modelos”.

Jonas falou ainda sobre as produções autorais da Storytel, a importância do narrador e como essa profissão vem crescendo nos últimos tempos, sobre a presença e aceitação da empresa em alguns países e ainda sobre os planos a longo prazo. A conversa está disponível clicando aqui.

A edição 2020 do InterLivro só foi possível graças aos seus apoiadores: Ateliê da Escrita, editora do grupo ED5 especializada em publicações acessíveis; Metabooks, uma marca MVB; Posigraf, gráfica do Grupo Positivo, e Câmara Brasileira do Livro (CBL), realizadora da Bienal Virtual do Livro de São Paulo.


[08/12/2020 10:40:00]