A Saraiva registrou prejuízo de R$ 118,2 milhões no segundo trimestre, aumento de 64% em relação à perda do mesmo período do ano passado. Segundo noticiou o Valor, a receita da companhia caiu 82% de abril a junho, para R$ 27,7 milhões, afetada pelo fechamento das lojas da empresa durante boa parte do trimestre por conta das medidas relacionadas à pandemia de covid-19. As despesas operacionais — excluindo efeitos não recorrentes —, por outro lado, registraram uma queda de 59,4%, para R$ 41,4 milhões, como resultado de medidas como suspensão e redução de jornadas de trabalho, além de redução em despesas variáveis em função do menor nível de vendas. O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado ficou negativo em R$ 30,5 milhões, redução de 45,9%.
A Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares (Fentcet) divulgou na última sexta (21), uma nota lamentando o resultado do julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) pelo restabelecimento da sentença normativa que assegura as 70 cláusulas retiradas do Acordo Coletivo de Trabalho, que teria vigência até 2021. A categoria apresentou na última semana uma proposta que retira 70 das 79 cláusulas atuais. Segundo a classe, “a decisão é um ataque aos direitos dos trabalhadores e fere a Constituição Federal e autonomia entre os tribunais”.
No Painel das Letras, o destaque foi para os lançamentos de livros que começam a voltar ao ritmo normal. A Companhia, por exemplo, lançou 23 novos títulos em agosto e prevê 32 para o mês que vem, seu nível normal de produção. A Record tem nos planos 22 obras e a Globo tem cinco lançamentos no próximo mês, contra um total de 14 nos últimos seis. A Planeta reduziu sua produção a um sexto de março para abril, mas já voltou ao normal em agosto.
A coluna adiantou também que a unidade da Livraria da Travessa de Pinheiros vai dobrar de tamanho. Seus donos compraram a casa geminada na rua dos Pinheiros, e a loja passará a ter 400 m².
O Estadão conversou com artistas e influenciadores para mostrar como as bibliotecas privadas revelam a personalidade de cada leitor. Participam da matéria o apresentador Francisco Bosco, a atriz Maria Fernanda Cândido, o advogado e influenciador Pedro Pacífico, e a jornalista e curadora de arte Ana Carolina Ralston.
Também em matéria do Estadão, escritoras indígenas refletem sobre literatura e lugar de fala. E um dos principais nomes do ativismo e da literatura indígena, Eliane Potiguara é homenageada no primeiro número da revista p-o-e-s-i-a, que apresenta 27 autores indígenas.
O jornalista e escritor Pedro Cavalcanti faleceu na última quinta (20), aos 78 anos. Ele foi correspondente internacional da revista Veja em Paris durante dez anos e escreveu os livros A volta (1980), O império da Amazônia (2003) e Em nome do pai (2003), entre outros. A família informou que, poucos dias antes de morrer, Pedro havia terminado de escrever suas memórias pessoais e profissionais.
