A singularidade humana
PublishNews, Redação, 06/05/2020
O autor Roger Scruton apresenta uma defesa radical da singularidade humana que desafia as noções mais consolidadas sobre a nossa espécie

Confrontando a visão dos psicólogos evolucionistas, moralistas utilitários e materialistas filosóficos como Richard Dawkins e Daniel Dennett, o autor e filósofo Roger Scruton argumenta em Sobre a natureza humana (Record, 126 pp, R$ 44,90 – Trad.: Lya Luft) que seres humanos não podem ser explicados simplesmente como objetos biológicos. “Não somos apenas animais humanos: somos pessoas, essencialmente ligadas a outras pessoas por obrigações e direitos. Nosso mundo é compartilhado e para compreendê-lo, precisamos nos comunicar com as pessoas face a face, eu a eu”, diz na obra. Scruton desenvolve e defende sua visão perpassando toda a história intelectual, de Platão e Averróis a Darwin e Wittgenstein, e oferece uma nova maneira de compreender como a autoconsciência afeta a questão sobre a forma como deveríamos viver. O resultado é uma visão da natureza humana, que desafia as noções mais consolidadas sobre a nossa espécie.

[06/05/2020 07:00:00]