Madalena Caramuru era a filha da índia tupinambá Paraguaçu com o náufrago português Diogo Álvares Correia, mais conhecido por Caramuru. Ela entra para a História do Brasil como a primeira mulher indígena brasileira a se alfabetizar. Mas mais do que isso, ela lutou pela ampliação desse direito à Educação. Mais de 450 anos desta façanha, Madalena Caramuru empresta seu nome para um projeto que visa fortalecer políticas públicas dedicadas ao livro, à Literatura, à Leitura e à Escrita, em Goiânia e Região Metropolitana. Com o apoio do Fundo de Arte e Cultura de Goiás, 17 cidades serão contemplados com no programa que é um desdobramento da feira e-cêntrica, idealizado pela NegaLilu Editora e executado em parceria com a Casa da Cultura Digital e o Laboratório do Livro, Leitura, Literatura e Biblioteca (Libris), da Universidade Federal de Goiás (UFG). Os trabalhos de planejamento foram concluídos em dezembro e, desde o início de janeiro, a coordenação tem se reunido com profissionais que vão compor a equipe técnica e com autoridades dos municípios onde o projeto será implementado. Uma programação aberta ao público está prevista para acontecer entre março e novembro, sempre na Vila Cultural Cora Coralina e no Centro Cultural da UFG.