Quem disse que o amor é óbvio?
PublishNews, Redação, 05/12/2019
Escrito por jovem escritora baiana, livro fez sucesso no Whatpadd, leitoras fizeram pressão e Record resolveu publicar. Título de temática lésbica já alcançou postos em lista de mais vendidos.

O amor não é óbvio (Galera Record, 392 pp, R$ 39,90), primeiro livro da jovem escritora baiana Elayne Beata, conquistou postos importantes no Whatpadd. Alcançou a marca de 400 mil leituras na plataforma e uma legião de fãs resolveu fazer pressão para que o livro saísse em papel. O Grupo Editorial Record ouviu os pedidos e resolveu programá-lo para 2020. Diante dos acontecimentos na última Bienal do Livro Rio, quando o prefeito da cidade censurou um livro de temática LGBT+, a editora decidiu se antecipar e colocar o livro na rua. Não tardou a alcançar listas de mais vendidos. Segundo a apuração da própria editora, foi o primeiro romance de temática lésbica a alcançar o ranking da revista Veja. O livro conta a história de Íris Pêssego, uma garota de 17 anos viciada na novela Amor em atos. Ela assiste a todos os episódios ao lado de sua vizinha de 68, Dona Símia, de quem se tornou uma grande amiga. Na escola, parece que todo mundo só pensa em duas coisas: na festa de formatura e perder a virgindade. Mas isso está prestes a mudar: Cadu Sena, o menino mais bonito do colégio São Patrique e sua paixão platônica desde a oitava série, finalmente está solteiro. Essa é a chance de Íris. Mas antes ela precisa entender o que levou a namorada de Cadu a deixá-lo por uma garota, Édra Norr. Montada em sua bicicleta Íris vai cruzar São Patrique na missão científica de descobrir tudo sobre Édra, e não vai demorar para se enredar também nos encantos da garota.

[05/12/2019 07:00:00]