Sobre a nossa própria fragilidade
PublishNews, Redação, 10/09/2019
Primeiro livro adulto publicado pela gaúcha Piu transporta o leitor para um futuro em que a Terra é uma imensa planície seca e deserta e traça um quadro sobre a decadência, a futilidade e a morte

Escrito por J. H. Rosny Aîné e lançado originalmente em 1910, A morte da Terra (Piu, 128 pp, R$ 39 – Ilustração: Rodrigo Rosa – Trad.: Julia da Rosa Simões) é um livro essencialmente atual. Ele transporta o leitor para um futuro no qual as águas não brotam, as plantas não crescem e os animais não existem. Só o que há na Terra são alguns oásis verdes onde os últimos Homens levam uma vida sem emoção, enquanto assistem à movimentação lenta, mas persistente, de uma nova forma de vida mineral: os Ferromagnetos. Em meio à desolação, somente o jovem Targ parece ter sonhos e ainda mantém acesa a fé de que os humanos poderão viver novamente em um lugar cheio de vida. A morte da Terra traça um quadro poderoso sobre a decadência, a futilidade e a morte, refletindo sobre a crise existencial dos seres humanos. A edição chega com prefácio de Mia Couto. Esse é o primeiro livro adulto da editora gaúcha Piu.

Tags: ficção, Piu
[10/09/2019 07:00:00]