
Uma das bandeiras encampadas pela entidade no ano passado teve relação com outro prêmio, o Jabuti. Na última edição, o prêmio mais tradicional da literatura brasileira juntou numa mesma categoria a produção de livros Infantil e Juvenis. A mudança suscitou um levante de criadores, acabou com a demissão do então curador do prêmio e uma nova alteração no edital da atual edição (as inscrições se encerraram na última sexta-feira). “Com a chegada de Pedro Almeida [curador do Jabuti de 2019], a gente avançou um pouco, mas continuaremos batendo na tecla para tirar a ilustração de livros infantis do eixo técnico. Há muitos livros infantis que contam a história a partir da imagem. Precisamos continuar essa discussão e vamos continuar essa batalha”, completou.
Rios defende que os criadores da literatura infantil e juvenil respondem por grande parte da produção e da venda de livros no País e por isso precisam ser ouvidos tanto para a formação das políticas públicas do livro quanto pelo mercado. “É muito importante a gente frisar, nesse momento de crise, a importância dos autores de livros para crianças e jovens. Temos que reforçar q ideia de que se nós não formarmos leitores enquanto crianças, não teremos leitores adultos”, argumentou na conversa que teve com o PN.
Flávia Côrtes (vice-presidente), Andrea Viviana Taubman (tesoureira) e Shirley Souza (secretária) completam a chapa da nova gestão da AEILIJ.
Nesse ano, Rosana Rios completou 31 anos de carreira como escritora; tem 164 livros publicados por mais de 30 editoras.