Tarô como poesia
PublishNews, Redação, 13/03/2019
Livro baseia-se na jornada dos arquétipos do Tarô de Marselha para contar um pouco da história pessoal da autora

Um jogo de Tarô pode ser previsão do futuro, exercício de autoconhecimento, descida aos mistérios do inconsciente, oportunidade de explorar os grandes temas da vida humana. E pode ser poesia. Alguma coisa sempre esteve para acontecer (Chiado, 196 pp, R$ 36) é sobre tudo isso. Em 66 poemas - três para cada um dos 22 arcanos maiores do Tarô de Marselha -, Leïlah Accioly toma emprestado seus arquétipos para investigar os limites do amor, da morte, do cotidiano e das batalhas pessoais, contando uma história de conquista de espaço e valor próprios, que mistura passado, presente e futuro num tempo só. Cada carta é interpretada numa colagem assinada pela autora, que vem, também, em versão para recortar. “Gosto de pensar que eu, uma apaixonada por jogos de palavras, construí um livro que pode ser lido como um jogo poético”, explica Leïlah.

Tags: Chiado, poemas
[13/03/2019 07:00:00]