
Entre a publicação desse relatório e julho daquele mesmo ano, muitas conversas de bastidores aconteceram até que a Cultura – nessa altura do campeonato já em situação financeira complicada, devendo a fornecedores, inclusive – anunciou que estava ficando com a marca no Brasil. Após anos de prejuízo, então, os franceses estavam saindo do Brasil, mas deixando a marca com a Cultura e, diante dos anos de prejuízo, estavam pagando R$ 130 milhões para a família Herz que assumiria a operação das 12 lojas a partir daquele momento.
Com o pretexto de se tornar uma empresa digital, com enfoque nos seus e-commerces (além da Cultura e da Fnac, os Herz também são donos do Estante Virtual), a Cultura foi fechando, pouco a pouco, as lojas Fnac até que no início dessa semana, confirmou o fechamento da sua última loja, a de Goiânia.
Pensava-se, então, que a marca continuaria no Brasil, mesmo sem lojas físicas, mas com a sua presença na internet. Mas, não. Para a surpresa de muitos, o fim das operações da última loja marcou também a saída da Fnac do Brasil. É que, nesta quarta-feira (17), a Cultura retirou do ar o e-commerce da Fnac, colocando um ponto final na história da rede francesa no Brasil.
Quando acessa o www.fnac.com.br, o que se vê é um direcionamento para o site da Livraria Cultura e um aviso para que consumidores que tenham comprado algum produto no ambiente da Fnac acesse um link para mais esclarecimentos.