Apanhadão: presidente da PRH diz que pretende ganhar participação majoritária na Companhia
PublishNews, Redação, 03/09/2018
E mais: Os palavrões nos best-sellers de autoajuda e a compra da Somos pela Kroton tem parecer positivo do Cade

Neste final de semana, a coluna Painel das Letras trouxe como destaque um assunto que antes não passava de um boato. Em um evento para investidores na Alemanha, o presidente da Penguin Random House (PRH), Markus Dohle, afirmou que assumir o controle da Companhia das Letras está em seus planos ainda para 2018. A PRH já detém, desde 2011, 45% da editora brasileira. Para a coluna, a Companhia disse que a frase não passou de uma declaração de intenção e que não há movimentação concreta, nem em um horizonte próximo, de qualquer mudança no arranjo societário da editora.

A Folha também trouxe uma análise sobre dois dos livros de autoajuda mais vendidos no Brasil, A sutil arte de ligar o foda-se e Seja Foda!, que deixaram a polidez de lado e estamparam palavrões em seus títulos. Além dos títulos mais duros, os dois livros apresentam uma linguagem direta e até com “alguma dose de grosseria”, como diz a matéria, para conversar com o leitor.

Na última quinta, a Kroton Educacional reportou que a Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deu um parecer favorável para a compra da Somos, sem restrições. Segundo o Estadão, agora o processo está sujeito a eventual avocação, pelo Tribunal do Cade, pelo prazo de 15 dias.

O jornal noticiou também que o poeta Wlademir Dias-Pino faleceu na última quinta, aos 91 anos. Wlademir foi um dos seis poetas que participaram da Exposição Nacional de Arte Concreta de 1956. O poeta, que também era artista visual, preparava uma exposição para o Centro Pompidou em Paris quando morreu, em decorrência de uma pneumonia.

E depois do país ter perdido grande parte de sua história por conta do incêndio no Museu Nacional, Lauro Jardim contou em sua coluna que o Palácio do Itamaraty, no centro do Rio, sofre com seu estado precário de conservação. A ideia é que, em dois anos, o instituto apresente um projeto para a recuperação da construção do século XIX, assim como dos outros três prédios históricos que compõem o seu complexo. Além do Museu Histórico e Diplomático, o Palácio concentra a biblioteca e a mapoteca histórica, com mais de 30 mil peças, entre cartas, mapas, atlas e globos.

[03/09/2018 06:00:00]