Petróleo, morte e a criação do FBI
PublishNews, Redação, 03/04/2018
A história real da primeira grande investigação de homicídios do FBI

Nos EUA dos anos 1920, as pessoas com maior renda per capita do mundo eram membros da tribo indígena Osage, de Oklahoma. Depois da descoberta de petróleo sob o solo de sua reserva, esses improváveis milionários andavam em carros de luxo dirigidos por motoristas, viviam em mansões e mandavam seus filhos para estudar na Europa. Então, um a um, os Osage começaram a ser mortos. Nessa parcela remanescente do Velho Oeste, habitada por notórios malfeitores como Al Spencer, conhecido como “o terror fantasma”, e onde homens do petróleo, como J. P. Getty, fizeram fortuna, muitos dos que ousaram investigar os assassinatos também perderam a vida. É só quando o número de vítimas ultrapassa a segunda dezena que o FBI assume o caso. Fundado havia menos de duas décadas, o Federal Bureau of Investigation ainda não dispunha da experiência e da fama que tem hoje e seus agentes conduzem mal as investigações. Desesperado, o jovem diretor J. Edgar Hoover recorre à ajuda de um antigo ranger texano chamado Tom White para solucionar o mistério. Assassinos da rua das flores (Companhia das Letras, 390 pp, R$ 64,90) traz a história real da primeira grande investigação de homicídios do FBI.

[03/04/2018 07:00:00]