
No fim do ano passado, no entanto, Isa – diante do cenário conturbado que a economia brasileira viveu (e tem vivido) – resolveu jogar a toalha e encerrar as atividades da Foz. Ao mesmo tempo, surgiu o convite para assumir a direção editorial da Tordesilhas, o selo mais literário do Grupo Alaúde, de Antonio Cestaro.
Na nova empresa, Isa ganhou a missão de reformular o catálogo do selo, que passará a ter mais reforço de livros de não ficção e daqueles de ficção mais de entretenimento. Já como resultado desse novo posicionamento da Tordesilhas, está no prelo do selo um livro sobre Sérgio Cabral, escrito pelo jornalista Tom Cardoso e outro que traz depoimentos de Ney Matogrosso organizado por Ramon Nunes Mello.
Ao Estadão, Cestaro disse que a reestruturação é uma tentativa de transformar o selo em autossustentável. “É impossível ter uma editora que só faça alta literatura e fechar a conta. Mantendo a qualidade editorial, vamos mesclar com uma literatura que trata de temas mais populares e aborda as questões que estão incomodando o mundo”, disse o editor à repórter Maria Fernanda Rodrigues, que assina a matéria no diário paulista. Ao PublishNews, Isa disse que a maioria dos contratos dos títulos publicados pela Foz vencem em 2018 e não serão renovados evidentemente. Os demais títulos tomarão o mesmo rumo.