Em dezembro de 1983, durante uma viagem de trabalho a Seattle, o investigador John Douglas foi encontrado por dois colegas convulsionando no chão de seu quarto de hotel. Da semana seguinte, quando ficou em coma, ele se lembra de um sonho: era torturado até a morte por todos os assassinos que ajudou a colocar atrás das grades. O diagnóstico do que o abateu, encefalite viral, só viria alguns dias depois. Em Mindhunter (Intrínseca, 384 pp, R$ 39,90 – Trad.: Lucas Peterson), John Douglas conta sua história, em colaboração com o escritor e diretor Mark Olshaker. Um dos pioneiros na análise de perfis criminais, Douglas mostra os bastidores de alguns dos casos mais terríveis e desafiadores do FBI, onde colaborou por mais de 25 anos e se transformou em uma lenda. Com uma habilidade fantástica de se colocar no lugar tanto da vítima quando no do criminoso, Douglas analisa cada cena de crime, revivendo as ações de um e de outro, definindo seus perfis, descrevendo seus hábitos e, sobretudo, prevendo seus próximos passos. O livro inspirou a nova série do Netflix que leva o mesmo nome do livro.