Com o lançamento de Ribolópolis (480 pp, R$ 46), do inglês Andy Mulligan, a Sesi-SP Editora publica a primeira obra infantojuvenil que faz parte do acervo que lhe foi doado pela Cosac Naify. O livro é ambientado na escola que lhe dá o nome em que tanto os raros alunos quanto o diretor são pessoas fora dos padrões convencionais. O próprio prédio onde funciona – uma mansão caindo aos pedaços – também foge da normalidade. Segundo relato de um dos alunos, o gorducho Ruskin, “o local era uma base de pesquisas na Segunda Guerra Mundial (...). Depois da guerra, tornou-se um santuário de asnos, se não me engano. Depois vieram os monges, e eles ainda estão por ali, mas a gente nunca vê”. A história é repleta de situações no mínimo peculiares, mas vivenciadas por seus personagens como se fossem fatos corriqueiros. Por exemplo, a necessidade de que alunos e professores ajudem a projetar e reconstruir o prédio, destruído por um incêndio provocado por um dos estudantes que ficou transtornado com a fuga de um colega. Dentro dessa rotina nada convencional, tudo muda quando um deles descobre um grande segredo que se esconde no subterrâneo de Ribolópolis.