Em um evento marcado para celebrar os povos indígenas e sua importância para a literatura e cultura brasileiras, o Prêmio a Vapor anunciou, na noite desta segunda-feira (26), o vencedor da sua 12ª edição. Lucas Carvalho foi o escolhido e terá a sua obra estreia -- Deslumbres e assombros de uma jornada fabulosa -- publicada pela Editora SM, que realiza o concurso. Segundo o júri, “o livro é original ao se valer de um narrador ultra consciente que discute os caminhos da própria história e convoca de forma bem-humorada a participação do leitor, além de retomar a tradição das narrativas de aventura”. Além de ter a obra publicada, o autor ganhará um adiantamento no valor de R$ 40 mil.

Promovido pela Fundação SM, o prêmio que tem como objetivos revelar autores, estimular a criação literária nacional e propiciar aos jovens leitores, acesso a textos inéditos e de qualidade, recebeu este ano, mais de 1.500 originais vindos de diferentes regiões do país. Elzimar Albuquerque, diretor-geral do Grupo SM no Brasil, disse estar honrado, não somente pela adesão ao prêmio, mas também pela qualidade das obras escritas “o Barco a Vapor é reconhecido como uma das mais importantes distinções concedidas à literatura em nosso país e a forma imparcial como são julgados os originais é o principal motivo que o torna tão especial”.

Na cerimônia de ontem a atriz Lucélia Santos e a cantora Beatriz Azevedo interpretaram textos e músicas que fazem parte do imaginário e da cultura indígena brasileira. Além disso, foi lançado o livro O vento de Oalab, de João Luiz Guimarães e ilustrações de Bruno Nunes, vencedor da edição passada do Barco a Vapor.