Irvine Welsh satiriza o culto a imagem
PublishNews, Redação, 29/06/2016
Autor que é um dos destaque da Flip traça uma sátira sobre uma sociedade obcecada pelas aparências

De Edimburgo à Flórida, do gueto à praia, do pub à academia, das drogas ao fast-food: muita coisa pode ter mudado entre Trainspotting (1993) e A vida sexual das gêmeas siamesas (Rocco; 416 pp.; R$ 48 - Trad.: Paulo Reis), porém a escrita de Irvine Welsh continua impactante. Em A vida sexual das gêmeas siamesas ele faz um culto ao corpo, traçando uma sátira sobre uma sociedade obcecada por sua própria imagem. Tudo começa quando, em Miami, a personal trainer Lucy Brennan interfere em uma tentativa de assassinato e, com socos e voadoras, imobiliza um homem armado. Foi um ato heroico e apropriadamente registrado pela câmera de um celular. Ela amanhece como uma das grandes sensações midiáticas do momento, atrás apenas das gêmeas siamesas de 15 anos do Arkansas que dividiram a nação com seu dilema moral: o que fazer quando uma quer sair para namorar e a outra prefere ficar em casa? Irvine Welsh é o convidado da mesa "Na pior em Nova York e Edimburgo", na Flip, nesta quinta-feira (30), às 21h30, ao lado de Bill Clegge.

[29/06/2016 06:09:31]