Animal na contemporaneidade
PublishNews, Redação, 12/04/2016
Professora aborda tema da animalidade a partir da visão de outros autores

As fronteiras que separam o humano e o não humano sempre instigaram a imaginação dos escritores. Em Literatura e animalidade (Civilização Brasileira; 176 pp; R$ 34,90), Maria Esther Maciel, professora da Faculdade de Letras da UFMG, lança um olhar sobre o horizonte literário dos séculos XX e XXI para entender como se estabelece a questão animal e da animalidade hoje. A abordagem fundamenta-se em ideias de filósofos como Michel de Montaigne, que, já no século 16, em alguns de seus ensaios, coloca em xeque o pressuposto da superioridade do homem em relação a outros seres, e Jacques Derrida, que confere a cada animal o estatuto de sujeito. Maria Esther Maciel realiza uma análise de obras de ficcionistas e poetas como Franz Kafka, Jorge Luis Borges, J. M. Coetzee, Clarice Lispector, Guimarães Rosa, Carlos Drummond de Andrade, Manoel de Barros, Wilson Bueno e muitos outros.

[12/04/2016 10:30:51]