A Associação Nacional das Livrarias (ANL) realizou nesta última terça-feira (15) assembleia para eleição de sua nova diretoria para o biênio 2016 / 2018. Bernardo Gurbanov, cabeça da chapa “Renovação”, foi eleito por aclamação. Ao seu lado, Ednilson Xavier (Livraria Cortez / SP), é o novo vice-presidente financeiro; Gláucio Pereira (Livraria República / RJ), o novo diretor-secretário; Samuel Seibel (Livraria da Vila / SP), diretor de comunicação e Carlos Eduardo Sanita (Distribuidora Galeria Saber e Ler / SP), o diretor institucional. Marcus Teles (Leitura / MG), Vitor Tavares (Loyola / SP) e Magda Krauss (Saber e Ler / SP) são os suplentes. No Conselho Fiscal permanecem os Diretores Edson Pedroso (Livraria Paulus / SP), Nivaldo Pereira (Livraria Pedagógica Paulista / SP) e Solange Whehaibe (Livraria Veredas / RJ), eleitos anteriormente.

Depois da posse, Gurbanov apresentou a sua plataforma. Ao PublishNews, o novo dirigente da ANL resumiu que, na sua apresentação, tocou em pontos que julga serem cruciais ao mercado livreiro: o papel da livraria na sociedade, a reivindicação de respeito por parte dos fornecedores, a livre concorrência, relacionamento com o poder público, feiras nacionais e internacionais. “São várias questões do mundo do livro que vão nortear nosso caminho por essa gestão”, sintetizou.
O evento foi prestigiado por representantes da Câmara Brasileira do Livro (CBL), da Associação Brasileira de Editores Universitários (Abeu), da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) e por José Castilho Marques Neto, do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL).
Bernardo defendeu que outras entidades são “parceiras naturais” da ANL. “Estamos programando um conjunto de ações em parceria com a CBL para estabelecer essa ‘neurotransmissão’ entre o livreiro e o editor. A ideia é que, tendo essa conexão, o livreiro entenda melhor os produtos e isso reverta em melhores vendas”, defendeu.
Ao PublishNews, Gurbanov voltou a falar sobre o Preço Fixo. “Temos que continuar essa batalha. Há questões técnicas que precisam ser aprimoradas. Há quem diga que é uma afronta à livre concorrência, por exemplo. Temos que avançar tecnicamente com as argumentações para viabilizar a implementação da lei”, observou.