Marisa Moura retoma a sua coluna e nos traz uma nova e divertida série de crônicas. O telefone da agência toca. Do outro lado da linha, autores estreantes, autores já consagrados e aspirantes a autores querem dicas, soluções (muitas vezes mágicas) e pitacos profissionais, mas quem atende o telefone não é a agente... Quem será? Que fim terá essa história? É acompanhar e ver o desfecho...
— Alô. É da agência literária?
— Sim.
— É a agente?
— Não.
— Ela está?
— Quem deseja falar?
— Sou escritor de primeira novela. Tem tudo a ver com esse gênero amor romântico, com surpresas e cenas picantes. Pode ser publicado num volume só de 1000 páginas ou em 4 livros de 250. Deixei um suspense de tirar o fôlego do leitor a cada 250 páginas. A história até hoje me faz chorar. O reencontro dos amantes depois de 20 anos, bem descritos em detalhes, com beijo e ainda mais, é emocionante. Não deixei ninguém de fora: amor, traição, herói, anti-herói, ladrão e honesto. Tem de tudo. Vale a pena ler. Você gosta de história de amor?
— Gosto. Tem vampiro?
— Como você percebeu que tem? A filosofia da novela é o modo de vida dos vampiros e suas gangues.
— Sei.
— Você sabe, escritor é sempre muito ansioso... Pelo que contei, você acha que é uma boa história de amor?
— Eu achar isso!?
— Por que não? Mas, a agente literária está?
— Estava. Acabou de sair.