
O autor participa do debate Exílio ou silêncio, na sexta (6), a partir das 19h, no Cine Vila Rica, dentro da programação do Flop, que segue até o próximo domingo (8). Ele dividirá a mesa com Elisabeth Dyvik, representante internacional da Icorn; Sylvie Debs, fundadora da Cabra; com Marcone de Freitas, reitor da Ufop; com a poeta, cineasta, ensaísta, filósofa e tradutora egípcia Safaa Fathy, hospedada pelo Icorn no México.
Não à toa, o tema escolhido por Guiomar de Grammont – curadora e idealizadora do Flop – é “Diversidade Cultural e Liberdade de Expressão”. “O fato de Ouro Preto acolher um projeto como esse é de extrema importância, já que a cidade foi palco de movimentos de resistência e de lutas pela liberdade. A Inconfidência, o movimento de insurgência mais importante do Brasil colonial, foi realizado por uma agremiação de poetas, a Arcádia Mineira. Esse movimento é revivido simbolicamente todos os anos com a homenagem a Tiradentes. Ouro Preto é a cidade ideal para celebrar a liberdade de expressão”, afirmou.
Além de marcar a inauguração da Cabra, a edição de 2015 do Flop homenageia Graciliano Ramos, com a exposição A palavra foi feita para dizer. A mostra estará em cartaz na Casa dos Contos durante o Fórum. Dividida em dois temas, a exposição contará com vídeos, fotos, capas e manuscritos que contam a história e as memórias do autor de Vidas secas. A visitação é gratuita. Ramos também ocupará lugar de destaque na programação do evento. Na abertura, a ensaísta Elizabeth Ramos e o autor Ricardo Ramos, netos do escritor alagoano, participarão do debate Graciliano Ramos e a liberdade de expressão, juntamente com Wander Melo Miranda e Audálio Dantas. A conversa, mediada pela escritora Guiomar de Grammont, acontecerá no Cine Vila Rica. Confira a programação completa do Fórum aqui.