A nova casa de Pascoal Soto
PublishNews, Leonardo Neto, 21/09/2015
Editor se associa à Sextante para criar o selo Estação Brasil, dedicado a publicar autores nacionais

Pascoal Soto se associa à Sextante para criar novo selo | © Malu Mazolini.
Pascoal Soto se associa à Sextante para criar novo selo | © Malu Mazolini.
A Sextante acaba de anunciar a criação do Estação Brasil, novo selo que quer mapear a alma do brasileiro, seja por meio de livros de ficção ou de não ficção. Para dar vida ao novo projeto, a editora carioca se associou a Pascoal Soto, que deixou a LeYa Brasil em maio desse ano. Os primeiros livros devem chegar às livrarias em abril do ano que vem. Em comunicado, a editora conceitua o novo selo como “lugar em que os livros se misturam com a alma do brasileiro, relendo os clichês que forjaram o nosso imaginário”.

“É um orgulho iniciar esta parceria com Pascoal Soto, um dos maiores talentos de sua geração. Para a Sextante, é a possibilidade de ampliar o leque de nossas publicações e ocupar um espaço relevante no segmento de não ficção e ficção nacional”, comentou Marcos da Veiga Pereira. “Depois de quase 30 anos no mercado editorial, reencontrar os editores Marcos e Tomás da Veiga Pereira, agora como parceiros desse projeto, é seguramente o maior presente de toda a minha trajetória profissional”, declarou Soto.

Pascoal conta que teve o primeiro contato com os irmãos Pereira em 1998, na Moderna. “Marcos foi meu diretor quando assumi a gerência editorial da Salamandra, histórica casa de livros infantis e juvenis fundada pelo saudoso Geraldo Jordão Pereira, filho de José Olympio e pai de Marcos e Tomás. Trabalhamos juntos durante três inesquecíveis anos”, relembra. Em 2002, deixou a Moderna para aceitar o convite para participar da equipe que instalaria a Planeta no Brasil. “Foram seis anos de muito trabalho e mais de 500 títulos editados. Entre eles: 1808, de Laurentino Gomes; Código da vida, do Dr. Saulo Ramos; Roberto Carlos em detalhes, de Paulo César de Araújo; Série Memórias inventadas, de Manoel de Barros; Os piores textos de Washington Olivetto, de Washington Olivetto; Minhas memórias dos outros, O que fizemos de nós, de Zuenir Ventura; Na toca dos leões e O mago, de Fernando Morais; Obra completa – Paulo Coelho; e O vendedor de sonhos, de Augusto Cury”, enumera.

Em 2008, Pascoal aceitou outro desafio: liderar a equipe que deu início às operações da LeYa no Brasil. Na editora portuguesa, ficou por sete anos. Nesse período, foram mais de 600 títulos publicados e alguns grandes sucessos: Crônicas de gelo e fogo, de George Martin; Série Guia politicamente incorreto, de Leandro Narloch e outros autores; Série Histórias de canções, de Wagner Homem; Poesia completa, de Manoel de Barros; Brasil: uma história, de Eduardo Bueno.

[21/09/2015 10:41:14]