Na última sexta-feira (31), a Alfaguara, selo de literatura da Editora Objetiva, anunciou que passa, a partir de então, a publicar a obra de Manoel de Barros. A editora planeja lançar os primeiros títulos da coleção no segundo semestre de 2015, com a reedição de clássicos do poeta como Livro das ignorãças (1993), Livro sobre nada (1996) e Poemas rupestres (2004). A obra do mato-grossense radicado no Mato Grosso do Sul teve passagens pela Record e pela LeYa, como lembrou a coluna Babel do último sábado. De acordo com a coluna Painel das Letras, a LeYa não quis comentar a notícia da transferência da obra para a Alfaguara e observou ainda que há apenas quatro meses, a ex-casa de Barros publicou o volume Poesia completa, além do inédito Menino do mato. O comunicado enviado pela Alfaguara diz ainda que o projeto de reedição da obra de Manoel de Barros contará com um trabalho de divulgação e distribuição focado não só em livrarias, mas também em escolas de todo o país. O trabalho será desenvolvido com o apoio da área de divulgação escolar da Companhia das Letras, editora coligada à Objetiva, que já tem forte expertise neste segmento.