Mais de quatro meses após ter retirado seus lançamentos digitais das bibliotecas americanas, a Penguin vai voltar a oferecê-los em agosto em duas instituições: a Biblioteca Pública de Nova York e a Biblioteca Pública do Brooklyn, por meio de um programa piloto de um ano, que poderá ser renovado. O acordo com as bibliotecas diz que elas poderão alugar 15 mil títulos do “frontlist” da Penguin, mas apenas seis meses depois de eles terem sido lançados. Tim McCall, vice-presidente de marketing e vendas on-line da companhia, disse ao Wall Street Journal que esse embargo tem o objetivo de “evitar que os e-books nas bibliotecas diminuam outras vendas”. Já o prazo de validade de um ano foi “planejado para imitar a vida útil de um livro impresso na prateleira”. As informações são do Publishers Lunch. Outras editoras já reviram suas políticas de venda de e-books a bibliotecas, como a Random House, que aumentou significativamente seus preços, e a HarperCollins, que limitou o número de alugueis a 26 por cópia.