Liz Calder achou “maravilhosa” a mesa de valter hugo mãe e gostou muito de ouvir João Ubaldo Ribeiro. A questão levantada por David Byrne sobre o uso de bicicletas foi “muito importante” e tinha a ver com Paraty, “um exemplo de como os carros podem ser deixados para fora e as pessoas interagirem”, apontou a idealizadora da Flip. O curador Manuel da Costa Pinto destacou as presenças de João Ubaldo e de James Ellroy, e disse que as duas mesas proporcionaram reflexão literária e interação com o público. Ele comentou ainda sobre a mesa de poesia com Paulo Henriques Britto e Carol Ann Duffy e disse que editoras o procuraram pedindo os contatos da poeta britânica, que ele não conhecia. A mesa “Ficções da diáspora”, com Caryl Phillips e Kamila Shamise, também foi especial para o curador. O encontro com David Byrne, apesar debatido sua produção artística, apresentou uma faceta pouco conhecida dos brasileiros e já deixou aberto o espaço para discussões sobre gestão do espaço urbano, algo que Mauro Munhoz gostaria de ver em pauta segundo Manuel da Costa Pinto. Antonio Candido, valter hugo mãe e Joe Sacco também agradaram o curador.
