Tão só
PublishNews, Redação, 12/04/2011
Novo livro de Denise Crispun conta a história de um pirata às voltas com a solidão
O corsário de Um pirata muito só (Escrita Fina, 28 pp., R$ 23) é dos mais exóticos. Ele não tem um dos olhos, nem uma das pernas. Também tem uma orelha só, uma narina só, um braço só, um sovaco só, uma bochecha só. Não bastasse isso, vivia sozinho, navegando por aí num barco chamado Solidão. A este herói dos mares também nunca faltou perseverança. É pirata tinhoso, o danado. Tanto que, ao ver uma garrafa misteriosa boiando na praia, não titubeou: foi atrás da novidade. Lá dentro achou um mapa, bem pequenininho. E, escondido nos minúsculos enigmas daquela cartografia, um provável tesouro, que ele só poderia alcançar após cumprir três tarefas. Para saber o resto da história, só lendo o livro da roteirista e dramaturga, Denise Crispun, ilustrado por Mariana Massarani, que resgata o encanto dos corsários que sempre habitaram a literatura mundial.
[12/04/2011 00:00:00]