O novo livro da escritora e artista plástica Angélica Bevilacqua, O homem que prestava atenção (Letreiro, 40 pp., R$ 49,90), fala da relação quase mágica que existe entre o artesão, sua arte e seu ambiente. Conta um momento na vida do entalhador José, que caminha pela cidade adormecida se fazendo perguntas difíceis de responder: por que as crianças têm pesadelos? Por que os adultos choram escondido? Quanto mais ele presta atenção, mais tudo vai ficando misterioso, até surgir uma aparição no céu. Será que é verdade? Será que é mentira? E se a gente ficar em silêncio e prestar mais atenção? É justamente a partir desse contraste entre o silêncio e o ruído, deste prestar atenção, que surgem as descobertas.






