Na década de 1930, Freud colhia os frutos de seu trabalho pioneiro sobre o inconsciente e sua família vivia confortavelmente em Viena. Quando a Áustria foi anexada à Alemanha de Hitler, em 1938, as coisas começaram a mudar. Os nazistas obrigaram os judeus a declarar todos os seus bens. Designado para supervisionar os ganhos de Sigmund Freud, Anton Sauerwald era um estudante de Medicina, Química e Direito, fã dos livros e do trabalho de Freud, altamente intelectualizado. Ele escondeu informações vitais de seus superiores, como provas de contas secretas na Suíça. A história de como um nazista ajudou um judeu a fugir do regime é contada pelo jornalista e cineasta britânico David Cohen em A fuga de Freud (Record, 320 pp., R$ 47,90 – Trad. Clóvis Marques).
