Para tocar a Ponteio, Alberto terceiriza a produção e tem ajuda na hora de cuidar das redes sociais, onde concentra toda a sua divulgação. Twitter e Facebook, aliás, são as apostas do editor para tornar seus livros mais conhecidos, já que eles não estarão nas prateleiras das livrarias – embora até possam estar. Outra estratégia: vender as obras através de links em blogs e sites de lojas especializadas que tenham alguma relação com o lançamento. Por exemplo, o segundo – e último – livro lançado pela Ponteio, o Manual do ciclista urbano, de Sérgio Magalhães, estará à venda em sites de lojas de bicicleta. “É um momento de quebrar resistências, de mostrar para o livreiro que não dá para fazer aquela consignação de 10 exemplares porque eu não tenho 10 exemplares”.
O livro de estreia da editora, apresentado no final de novembro, foi O pó das palavras, do poeta e jornalista Claufe Rodrigues. E vem mais pela frente. A meta é alta: 100 livros no próximo ano. Já está na fila o título Do conto à poesia, de Alessandro Buzo, agitador cultural e “suburbano convicto”, que deve ser lançado no início de 2011.