Versão da Revolução
PublishNews, Redação, 03/02/2010
A Revolução Francesa para além da história oficial é descrita em livro
Revolução Francesa: Às armas, cidadãos! (L&PM, 344 pp., R$ 58 – Trad. Julia da Rosa Simões), volume da obra de Max Gallo, iniciada com O povo e o rei, se tornou um best-seller na França, mostrando uma versão do maior acontecimento da Idade Moderna. O livro inicia num momento crucial da história: Luís Capeto – como é chamado Luís XVI, ex-rei da França, após a proclamação da República – sobe ao cadafalso na segunda-feira, 21 de janeiro de 1793. O sangue real derramado torna impossível qualquer tipo de conciliação. A república precisa vencer ou morrer. A Convenção conclama a nação: “Às armas, cidadãos!”. O perigo está em toda parte, tanto nas fronteiras como dentro do país. Por quase nada, as pessoas se tornam suspeitas de traição à pátria. No meio de tudo isso, se destaca um jovem general aureolado pela glória conquistada na Itália e no Egito. Ele promete o retorno à ordem. Ele toma o poder e declara: “Cidadãos, a revolução está fixa nos princípios que lhe deram início: ela acabou”. Seu nome é Napoleão Bonaparte.
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