Fliporto promoverá diálogos entre culturas
PublishNews, Marla Cardoso, 10/08/2009

Confira detalhes biográficos dos autores confirmados na Fliporto

Eduardo Galeano

Galeano (1940) é um dos autores de língua espanhola mais populares e influentes no mundo, desde a publicação do clássico As veias abertas da América Latina, um best-seller nos estudos do desenvolvimento econômico e cultural da América Latina. Em abril deste ano, na cumbre de Trinidad y Tobago, causou frisson o presente que o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, deu ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama: justo um exemplar do seu livro de cabeceira: As veias abertas da América Latina. Galeano, contemporâneo de Mario Benedetti e Vargas Llosa, se notabilizou por sua escrita híbrida, que combina história, ficção, jornalismo e política.

Fernando Báez

Báez é poeta, romancista, historiador, educador e bibliotecólogo venezuelano. É considerado um dos maiores especialistas no mundo na história do livro e das bibliotecas. Autor do best-seller História universal da destruição dos livros (lançado em tradução brasileira em 2006, pela Ediouro)e de Historia de la antigua biblioteca de Alejandría, além de A destruição cultural do Iraque: um testemunho de pós-guerra (ainda inéditos no Brasil), no seu mais recente livro ele foi mais além, pois trata de mais de quinhentos anos de espoliação: El saqueo cultural de america latina, que saiu há poucos meses em castelhano.

Martin Mosebach

Romancista, poeta, roteirista de cinema, autor de libretos de ópera, de peças de teatro e rádio, o frankfurtiano Mosebach (1951) é considerado um dos mais importantes escritores europeus da atualidade (tido como o sucessor de Thomas Mann, na opinião de críticos como Frank Witzel). Vencedor dos prêmios Georg Büchner Prize (2007) e oKleist (2002), ele tem mais de 20 trabalhos publicados, a exemplo de O tremor, A mulher turca e A lua e a menina. Martin Mosebach escreve seus livros à mão. Entre 1995 e 1997, escreveu 172 páginas numa letra firme e pequena para uma novela com o título provisório de O cordeiro.

José María Merino

Membro da Real Academia Espanhola, Merino (1941) é romancista, contista, poeta e ensaísta. Foi um dos destaques da Feira do Livro de Madri deste ano. Da sua enorme produção como novelista se destacam obras como O lugar sem culpa (2006), As visões de Lucrécia (1996), O ouro dos sonhos (1986), e trilogias como Novelas del mito, composta por El caldero de oro, La orilla oscura e El centro del aire (2000) e Las crónicas mestizas. Esta trilogia tem ambientação americana e é composto por: El oro de los sueños, La tierra del tiempo perdido e Las lágrimas del sol (1992). Seu livro mais recente, La sima, lançado neste ano de 2009, trata do polêmico tema da abertura das fossas dos cadáveres da guerra civil espanhola

Jorge Diaz

Jorge Diaz (1962) é jornalista, roteirista e novelista espanhol. É considerado um dos melhores roteiristas da televisão europeia na atualidade. Um dos principais criadores da série Hospital central, que obteve grande popularidade na TV espanhola, ele estreou na literatura este ano com o livro Os números do elefante (Editora Planeta), que conta uma aventura de imigrante com fortes ingredientes de suspense e amparada num conhecimento direto da realidade brasileira.

Inês Pedrosa

Escritora e jornalista portuguesa (1962). Atuou em importantes veículos como a revista Ler e o semanário Expresso. Como romancista é um dos nomes mais fortes da atual literatura iberoamericana. É, desde fevereiro de 2008 diretora da Casa Fernando Pessoa, em Lisboa. Publicou, entre outros livros, A instrução dos amantes (1992), Nas tuas mãos (1997), Fazes-me falta (2002), A menina que roubava gargalhadas (2002), Fica comigo esta noite (2003) e A eternidade e o desejo (2007).

Laurentino Gomes

Jornalista e escritor. Laurentino (1956), atuou como repórter e editor em alguns dos mais importantes veículos da imprensa no Brasil, como o jornal O Estado de S.Paulo e a revista Veja. Em 2008, após dez anos de pesquisa, publicou o livro 1808 como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil. O livro é um dos maiores best-sellers da história do Brasil, com mais de 400 mil exemplares vendidos.
[10/08/2009 00:00:00]