É preciso política
PublishNews, Redação, 30/07/2009
Um dos fatos que pode estar prejudicando a produção editorial em Angola é a falta de uma política para o livro, afirma o diretor da editora "ArteViva, Edições e Eventos Culturais", Jomo Fortunato, em entrevista à Angop (Agência Angola Press). Ele salienta que a política do livro é a base para definir o funcionamento do mercado literário, garantindo aos agentes culturais ligados à literatura terem em mãos um instrumento jurídico legal que os ajude no exercício da sua atividade. “Nesta altura nada está funcionando. Não temos uma política do livro, não temos uma rede de distribuição e, com isto, temos um livro cada vez mais caro para o público. É mais fácil fazer chegar à Mavinga, por exemplo, uma caixa de wisky do que livros”, frisou. O diretor aponta que as editoras recorrem a países estrangeiros para adquirir todo o material necessário para a produção do livro, acarretando, com isto, enormes despesas financeiras.
[30/07/2009 00:00:00]