No dia 9 de junho ocorre Conferência para debate dos livros Educação formal e não-formal – Pontos e contrapontos, profissão docente – Pontos e contropontos, Aprendizagem baseada em problemas no ensino superior e O que o jovem quer da vida, na Faculdade de Educação da USP (Av. da Universidade, 308 – Cidade Universitária - Sala 118, Bloco B. São Paulo/SP. Tel.: 11 3091-3574, e-mail: apoioacad@fe.usp.br). O evento tem inscrições gratuitas e vagas limitadas, e será das 14h às 17h. O debate, que terá a participação dos autores, inclusive os estrangeiros (por videoconferência), será seguido de sessão de autógrafos e coquetel. Às 14h ocorre a mesa-redonda “Educação formal e não-formal: pontos e contrapontos”, com Elie Ghanem (Faculdade de Educação - USP), Jaume Trilla (Universidade de Barcelona) e Valéria Amorim Arantes (Faculdade de Educação - USP). Às 15h será a mesa-redonda “Profissão docente: pontos e contrapontos”, com Sonia Penin (Faculdade de Educação - USP), Miquel Martínez (Universidade de Barcelona) e Valéria Amorim Arantes (Faculdade de Educação - USP). Já às 16h será debatido a “Aprendizagem baseada em problemas no ensino superior”, por Ulisses F. Araújo (Escola de Artes, Ciências e Humanidade – USP Leste). O último ato da programação é a palestra “O que o jovem quer da vida?”, com William Damon (Stanford University – EUA), e às 17h se inicia o coquetel e sessão de autógrafos.
A linha mestra do livro Educação formal e não-formal é a defesa da interação, coordenação, articulação e complementaridade entre a educação formal e a educação não-formal. Em meio a um fervoroso diálogo, os autores Elie Ghanem e Jaume Trilla defendem um continuum entre as ações e experiências vividas nessas duas esferas da educação, rechaçando a cisão existente entre elas. E o fazem enfrentando pontos nevrálgicos, instigantes e controversos como a relação entre as dimensões política e pedagógica, entre as diferenças ideológicas, as funções, os atributos e as capacidades de cada agente educacional.
A obra Profissão docente reúne dois especialistas – Sonia Penin e Miquel Martínez para discutir possíveis respostas e esclarecer as circunstâncias do trabalho docente no contexto social e institucional. O objetivo do livro, segundo a organizadora Valéria Amorim Arantes, é mostrar quão importante é, para o êxito no processo educativo, a disposição do educador para se formar, permanentemente, na prática e na reflexão sobre essa prática. Aplicada desde a década de 1960, a aprendizagem baseada em problemas (ABP) firma-se nos meios acadêmicos como uma forma de inserir o aluno na nova realidade educacional.
Organizado pelos educadores Ulisses F. Araújo e Genoveva Sastre, o livro Aprendizagem baseada em problemas no ensino superior descreve as bases conceituais e filosóficas dessa metodologia e apresenta as experiências de profissionais que a colocaram em prática em diversos países, como Dinamarca, Holanda, Suécia, Espanha e Canadá. No Brasil, o novo campus da Universidade de São Paulo (USP Leste) foi desenvolvido segundo essa concepção – inclusive na forma como se organiza a sala de aula – e tem apresentado resultados bastante positivos.
Utilizando os resultados de uma ampla pesquisa de campo, William Damon – um dos maiores escritores norte-americanos na área da juventude – investiga o assunto mais instigante nos dias de hoje: por que tantos jovens não conseguem chegar lá? No livro O que o jovem quer da vida?, ele revela que os jovens bem-sucedidos têm uma determinação muito forte, que os motiva e mostra a eles que caminho seguir. Baseado em entrevistas, o autor desvenda a mente dos jovens desmotivados e expõe sua confusão e ansiedade a respeito do que deveriam fazer da vida. Em seguida, mostra o que pensam os adolescentes bem encaminhados e aponta nove fatores-chave que fizeram diferença na vida deles. Com isso, oferece a pais e professores métodos simples para encorajar os jovens e orientá-los para que tenham uma vida produtiva e plena em todos os sentidos.
