Reconhecido como um dos principais teóricos da hipermodernidade, o filósofo francês radicado no Canadá Sébastien Charles disseca, por meio de dez cartas, esse conceito em Cartas sobre a hipermodernidade (Barcarolla, 198 pp., R$ 32). Segundo o filósofo, a valorização do presente, embora justa, está defasada com a ideia de pós-modernidade, quando se indicava o desaparecimento da modernidade. Não vivemos, afirma Charles, “o fim da modernidade, mas uma nova modernidade, uma intensificação da modernidade elevada à potência superlativa. Não estamos em uma era ‘pós’, mas ‘hiper’”. Para lançar Cartas, seu mais recente livro, o autor veio ao Brasil e estará presente amanhã, 19/3, na Livraria da Vila Lorena (Alameda Lorena, 1731, Jardins), das 18h30 às 21h30.