Cerca de 22 editoras brasileiras marcarão presença, a partir deste sábado, dia 29, da Feira Internacional do Livro de Guadalajara (FIL), no México. Até o dia 7 de dezembro, no estande de 81 m², os brasileiros apresentarão cerca de 980 títulos, totalizando 1.750 exemplares. Para o Brasil, a Feira de Guadalajara é uma excelente oportunidade para fechar bons negócios. "O México, por exemplo, é um tradicional mercado comprador de livros didáticos brasileiros", afirma a presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL), Rosely Boschini. “Além de funcionar como porta de entrada para o mercado editorial mexicano, a feira é um centro de referência e de aquisições para bibliotecas norte-americanas e canadenses, muitas delas situadas em áreas de forte presença hispânica e lusófona”, destaca Rosely. Criada em 1987, a FIL é atualmente o maior mercado mundial de publicações em espanhol. Autores, agentes literários, bibliotecários, livreiros e mais de 1.600 editoras de 40 países participam do evento a cada edição em busca de intercâmbios comerciais e profissionais.
Em média, mais de meio milhão de pessoas visitam a Feira. Para este ano, a organização espera negócios da ordem de US$ 10 milhões. Mas a FIL vai além dos negócios, oferecendo ao público uma programação sobre o que há de melhor na cultura latino-americana. Com três áreas de atuação (editorial, acadêmica e cultural), a Feira tornou-se um grande fórum de discussão. Conta anualmente com a participação de escritores, acadêmicos, artistas, intelectuais e muitos outros interessados em trocar idéias sobre a cultura contemporânea. Como acontece em todas edições, a organização elege um país homenageado. Este ano, a Itália é o país convidado da Feira de Guadalajara. Na abertura do evento, será entregue o Prêmio FIL de Literatura ao escritor português António Lobo Antunes. Outras informações no site da FIL.