Do silêncio ao protesto
PublishNews, 08/03/2007
Em março de 1911, mais de um milhão de mulheres comemoraram, pela primeira vez, o Dia Internacional da Mulher. Após 95 anos, a data continua uma referência na reivindicação dos direitos das mulheres em todo o mundo. Mas para sair às ruas, mostrar os rostos e segurar placas de protesto, a sociedade percorreu um longo caminho. "Sinto a pele queimar", dizia, constrangida, uma manifestante inglesa em agosto de 1885, quando 250 mil pessoas exigiram o voto feminino. A vergonha, o silêncio e a submissão foram características que marcaram esse percurso, retratado no recém-lançado Minha história das mulheres (Contexto, 192 pp., R$ 35), da historiadora francesa Michelle Perrot. O livro é resultado de 30 anos de estudos em uma linguagem leve e fácil, inclusive para não especialistas.
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