Hoje em dia ser feliz é considerado um direito humano natural. E uma das mais características pressuposições da época moderna é que cabe a cada um de nós encontrá-la, por meio de nossas ações. Felicidade: uma história (Globo, 560 pp., R$ 56), de Darrin M. McMahon, expõe a história de como os ocidentais passaram a adotar essa crença. Na primeira parte, McMahon relata como um conceito clássico e cristão transformou-se em meta terrena e, na segunda metade, discute as ambigüidades dessa "descida a terra" de um ideal que antes estava apenas no Olimpo grego ou no Paraíso cristão. Cada uma das partes da obra divide-se em quatro capítulos que explicam como a felicidade passa a ser considerada como o bem supremo entre os gregos antigos.