De Rousseau a Proudhon e Bakunin
PublishNews, 08/11/2006
Desde as origens do movimento anarquista no final do século XIX, seus integrantes eram encarados pela sociedade como baderneiros que pregavam o caos e a desordem política e social. Em Os arquitetos da ordem anárquica (UNESP, 232 pp., R$ 39), Patrizia Piozzi afirma que a abolição das leis e governo não significa um estado de anomia, como imagina o senso comum, mas, ao contrário, é condição para a emergência de uma ordem autogerida e equilibrada. Por meio da análise de pensadores do movimento, ela mostra o autoritarismo presente na tradição anarquista, no sentido em que interioriza a ordem externa e impõe o que é natural ao indivíduo. A autora remonta as origens do pensamento anarquista às idéias de Jean-Jacques Rousseau, apresenta também o pensamento de Pierre Joseph Proudhon e ideário de Michel Bakunin, jovem revolucionário russo.
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