Em A humanização da arte: temas e controvérsias na filosofia (Edições Pinakotheke, 256 pp., R$ 34,90), João Vicente Ganzarolli de Oliveira questiona e aponta direções e riscos na produção e recepção artística contemporânea. A obra faz referências de Pink Floyd a Jon Voight e Dostoievski para apontar, a partir de um retrospecto histórico, possíveis direções para a produção e a recepção de obras artísticas. Professor da Escola de Belas-Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o filósofo e também jornalista une questões levantadas em sala de aula com outras debatidas em teorias sobre arte para discutir o quanto ela está desprovida de humanidade e mostrar o quanto esta se faz necessária. Diversos questionamentos permeiam a obra e são divididos com o leitor em um livro que não é nem acadêmico, nem cronológico. O que é arte, os perigos de sua perenidade, a noção de belo, a relação entre artista e sua obra e o conceito de filosofia são expostos com exemplos do cotidiano e baseados em teoria. O prefácio é de Godofredo de Oliveira Neto.