Paris, França, 1998. Copa do Mundo. Gregório, um brasileiro de classe média baixa, ganha numa promoção a chance de assistir aos jogos ao vivo e jura para a mulher que vai só para vender os ingressos - afinal, estão devendo mais de R$ 10 mil para o agiota. Na hora agá, porém, tudo muda: o anti-herói decide ir a todas as partidas e ainda arruma uma amante na excursão. Jornalista, roteirista, dramaturgo e escritor, Mario Prata esteve pessoalmente na Copa do Mundo da França e usou essa experiência para, em conjunto com seu humor característico e sua habilidade para criar, em Paris, 98 (Objetiva, 108 pp., R$ 19,90), bons personagens, ilustrar com riqueza o cenário desta saga de um típico brasileiro em Paris. Como ele próprio conta: "Em cada Copa, existem dezenas, centenas de "gregórios", que são aquelas pessoas que ganharam o pacote de luxo completo para a Copa do Mundo num sorteio das Casas Bahia. 'Compre um liquidificador e vá assistir à Copa com a gente'. Conheci muitos deles."