A escritora Letícia Wierzchowski autografa hoje, na livraria Argumento do Leblon, no Rio de Janeiro, às 20h, seu novo livro Um farol no Pampa (Record, 532 pp., R$ 52,90). Depois de encantar público e crítica com A casa das sete mulheres, a escritora gaúcha volta ao século XIX com o desafio de revelar o destino das personagens que encantaram o Brasil. Com mais de 50 mil exemplares vendidos, o romance se tornou um fenômeno editorial e foi publicado na Espanha, Portugal e Itália. Um farol no Pampa começa em 1847 e termina em 1903, um período com vários acontecimentos importantes na vida pública e política do Brasil. Trata-se de um novo livro que é, ao mesmo tempo, a continuação da obra que virou minissérie e teve alto índice de audiência na Globo. Para quem se recorda dos perfis femininos fortes do primeiro livro, Leticia avisa que este livro não tem esse compromisso. "Essa é, de certa forma, uma das reviravoltas do livro. O personagem principal é Matias, o filho de Mariana. Ou seja, alternando com fortes personagens femininas, como Manuela, D. Antonia e Caetana. E, num segundo momento do livro, a visão do filho dele, Antonio", conta. Convicta narradora e apaixonada por temas épicos, Leticia é objetiva. Para ela, um bom texto, mesmo precisamente rigoroso deve ter apelo aos sentimentos. "Eu acredito na emoção. Um texto de construção perfeita precisa também tocar o seu leitor. Espantá-lo, emocioná-lo, instigá-lo. Então eu acho que a literatura faz isso. Aciona as sinapses do leitor."