A saga de Os patriotas chega em seu penúltimo volume, O preço do sangue (Bertrand Brasil, 280 pp., R$ 39), dando continuidade ao bem-sucedido casamento entre fatos e ficção apresentado nos dois livros anteriores - A sombra e a noite e A chama não se apagará. Para contar a história da Resistência Francesa durante a Segunda Guerra Mundial, o historiador francês Max Gallo situou dois personagens fortes e carismáticos - o jornalista Bertrand Renaud de Thorenc e a etnóloga Geneviève Villars - entre figuras reais como Adolf Hitler e Charles De Gaulle. Como já havia feito ao romancear as vidas de Napoleão Bonaparte e Giuseppe Garibaldi, Gallo lançou mão de temas históricos para produzir uma obra literária. Em agosto de 1942, após dois anos de dura resistência, não há muitas opções para França. Na prática, a guerra está perdida: oficiais franceses já batem continência para os soldados nazistas nas ruas de Paris. Mas Thorenc e o major Joseph Villars, pai de Geneviève, insistem em continuar lutando para tentar fazer com que o país possa ter de volta a sua soberania. Esses conflitos, no entanto, vão se tornando ainda mais diretos e violentos. É através dos medos e esperanças de seus personagens que o francês Max Gallo narra em O preço do sangue detalhes de um dos momentos mais conturbados do último século. A série será concluída com o lançamento de Com honra e pela vitória.