Um dia, dez histórias
PublishNews, 08/07/2004
O Dia D foi a data que mudou o curso da Segunda Guerra Mundial e também de todo um século. Meticulosos no planejamento, brilhantes na execução, os desembarques aliados de 6 de junho de 1944 no litoral norte da França foram o maior ataque por mar já tentado. Em Dez dias para o Dia D (Objetiva, 382 pp., R$ 49), o historiador britânico David Stafford procura revelar pela primeira vez a complexa teia de destinos, erros humanos, disputas políticas e traições nos dias que antecederam a operação. O livro descreve a contagem regressiva dos dez dias cruciais que precederam o desembarque na Normandia, em uma narrativa pontuada por dez histórias de pessoas espalhadas pela Europa cujas vidas foram afetadas de forma visceral pela batalha. São líderes políticos, soldados, civis e agentes secretos de ambos os lados do conflito, cuja trajetória revela a tênue fronteira entre a vitória e a derrota e a mistura de esperança, expectativa e medo antes da ação. A oficial da Marinha britânica trabalhando com seus sinais codificados; o militante da Resistência francesa e sua rede clandestina; o jornalista norueguês preso numa cela da Gestapo; o pára-quedista americano à espera da ação, o judeu romeno escondido num sótão em Paris; o soldado alemão no litoral da França, convencido de que a invasão está muito distante; o fuzileiro canadense que iria desembarcar na primeira leva do ataque. Narrado em retrospecto, o destino de cada um desses personagens ajuda a entender as circunstâncias que levaram ao desfecho da Segunda Guerra Mundial. Pesquisado em documentos originais e registros oficiais da época, Dez Dias para o Dia D é o retrato de um momento crucial da história, da perspectiva dos homens e mulheres que ajudaram a escrevê-la.
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